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Comportamentos Típicos em um Grupo

Atualizado: 23 de fev.

Em um grupo, você sempre lida com pessoas de diferentes tipos. Elas assumem

diferentes "papéis" no grupo, de acordo com sua personalidade. Durante um trabalho em grupo ou discussão, os membros do grupo podem desenvolver comportamentos típicos, que são apresentados a seguir de forma simplificada e esquemática.


Os líderes (facilitadores da conversa) devem estar familiarizados com os "tipos"

mais comuns, para que possam responder corretamente e fornecer apoio

adequado.


O indivíduo que adora contar histórias




Sempre traz suas experiências para qualquer situação (seja apropriada ou não), ele

sempre tem algo a dizer sobre todos os problemas.

Ele frequentemente domina com suas opiniões e convicções, sem realmente se

envolver com os outros.


Reação útil:

Ouça atentamente e descubra: o que preenche essa pessoa?

Interrompa o fluxo de palavras resumindo sua contribuição e respondendo assim:

"Entendi você"

(Aqueles que adoram contar histórias costumam falar tanto e sem parar

porque sentem que ninguém os ouve e os entende). Dependendo da situação,

chame a atenção dessas pessoas para a falta de conexão com as contribuições

anteriores dos outros participantes ou para a falta de conexão com o tema - para

ajudá-los a aprender a ouvir melhor.



O tímido



Retira-se, geralmente guarda silêncio (por várias razões: falta de autoestima;

dificuldade em orientar-se rapidamente durante a conversa; sensação de ser

dominado pelos outros). Ele faz, no máximo, uma pergunta de vez em quando.


Resposta útil:

Não pressionar, mas estar consciente desses membros do grupo (manter contato

visual regular para percebê-los conscientemente).

Reagir de forma positiva às contribuições (raramente) durante a conversa, recebê-

las conscientemente para que o grupo possa permanecer nesse ponto.



O rejeitador



O rejeitador frequentemente bloqueia a conversa, vê tudo apenas pelo seu lado

negativo, muitas vezes rivaliza com os outros, diminuindo ou criticando as

contribuições dos outros.


Reação útil:

Colocar-se no lugar dessa pessoa. Procurar e valorizar o aspecto positivo das suas

contribuições. Se isso não ajudar, confrontar essa pessoa com o seu

comportamento no momento apropriado. (Atenção: Não julgar o comportamento,

apenas descrever a própria observação!)

Dar espaço para que o membro do grupo possa reagir a isso.

Levar essa reação a sério, pois ela mostra onde está o problema.



O piedoso



O piedoso não vê problemas e geralmente tem uma citação bíblica "adequada"

pronta na ponta da língua. Ele pode parecer muito autojusto e instrutivo

("legalista") com os outros, mas muitas vezes transmite pouco amor pelos demais.


Reação útil:

Ver o lado positivo, mas questionar criticamente.

Cuidado para que ele não domine a conversa.

Peça aos outros para expressarem sua opinião e impressão sobre o que foi dito:

"Isso ajudou vocês com o que foi dito agora?"

Pergunte se o piedoso também conhece esses ou aqueles problemas - encoraje a

abertura mútua e a honestidade, fortalecendo os "fracos" do grupo.



O oprimido



O oprimido muitas vezes é bloqueado por uma experiência específica que o

impede de participar ativamente. Ele se sente miserável e solitário, busca atenção,

pena e simpatia.


Resposta útil:

Encontre o momento certo para perguntar diretamente: "O que está te

preocupando, o que está te oprimindo?" Leve a situação a sério, direcionando

brevemente (mas com total atenção) o grupo para essa pessoa. Se o nó não se

desatar, talvez seja necessário um acompanhamento psicológico mais prolongado

(inicialmente em uma conversa a dois).



Aquele com iniciativa



Avanço impetuoso, com ideias e planos, pelos quais deseja conquistar o grupo.

Faz perguntas radicais, busca soluções.


Reação útil:

Levar a sério (enxergar o lado positivo), porém

Direcionar para os caminhos do grupo: perguntar aos outros o que acham disso

(mediar entre o iniciativo e o grupo).

Atribuir tarefas e responsabilidades a essa pessoa, para que possa expressar sua

iniciativa.



Importante!

Procure e veja o positivo em todas as coisas. Os diferentes 'tipos' se

complementam mutuamente. No entanto, também podem atrapalhar e

impedir uns aos outros. Como líderes de grupo, é nossa tarefa ajudar uns aos

outros a nos tornarmos 'aliados da alegria'!


Aviso sobre o processamento deste artigo no círculo dos líderes:

Discutam estes documentos e a situação do vosso grupo de jovens, as vossas

experiências com esta situação entre vós no círculo de líderes. Tente encontrar a

atitude correta (tornando-se "colaboradores da alegria") uns com os outros e com

os diferentes membros do vosso grupo de jovens.


Pergunta:

  • Quais dos comportamentos típicos você reconhece em si mesmo?

  • Quais encontras nos outros líderes?

Tentem ter uma conversa aberta - porém também pastoral - sobre isso!

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